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O Barroco

O período barroco correspondente ao absolutismo e à Contrarreforma e distingue-se pelo esplendor exuberante. De certo modo, o Barroco foi uma continuação natural do Renascimento, pois ambos movimentos compartilharam de um profundo interesse pela arte da Antiguidade Clássica, embora interpretando-a diferentemente. Enquanto no Renascimento o tratamento das temáticas enfatizava qualidades de moderação, economia formal, austeridade, equilíbrio e harmonia, o tratamento barroco de temas idênticos mostrava maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior dramaticidade, exuberância e realismo e uma tendência ao decorativo, além de manifestar uma tensão entre o gosto pela materialidade opulenta e as demandas de uma vida espiritual.

As obras do movimento Barroco apresentam características fortes e vivas, o que mexe com o emocional do ser humano. Ao se deparar com as construções e pinturas da arte barroca, é possível observar os detalhes e a proximidade que elas têm com os seres humanos. O sentimento nas obras, a beleza, eram características bem fortes. Nomes como Caravaggio, Velázquez, Rubens, Rembrandt, Vermeer e Van Dyck são exemplos de grandes artistas do período.

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Jovens jogando cartas (1645-50), por Rembrandt

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Retrato da Marchesa Brigida Spinola Doria (1606), por Peter Paul Rubens

A moda também é considerada uma evolução natural da Renascença. As mulheres ainda usam roupas volumosas e pesadas e os homens passam a ser ainda mais enfeitados. Há, gradativamente, o desaparecimento dos rufos gigantescos e aparecem as golas e punhos bordados. A cintura masculina e feminina sobem e ambos usavam sapatos com pequenos saltos, enfeitados com laços.

As roupas masculinas eram muito enfeitadas, havia chapéus com plumas e o uso de perucas. Adotam um tipo de bermuda ampla, usada com meias de seda coloridas.

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Retrato de Charles I (1600–1649) e princípe Charles (1630–1685), por Antoon van Dyck

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Retrato de Luís XIV (1701), por Hyacinthe Rigaud

O traje feminino tinha volume nos ombros e mangas bufantes que terminavam abaixo do cotovelo, e as golas eram caídas com bordas de renda. O corpete era em formato V, decorado do decote à cintura. Eram usadas muitas anáguas, sustentadas pelo farthingale.

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Retrato de Anna of Austria, Queen of France (1625), por Peter Paul Rubens

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Filmes com Temática Barroca

A Outra (2008)

Anne (Natalie Portman) e Mary (Scarlett Johansson) são irmãs que foram convencidas por seu pai e tio ambiciosos a aumentar o status da família tentando conquistar o coração de Henry Tudor (Eric Bana), o rei da Inglaterra. Elas são levadas à corte e logo Maria conquista o rei, dando-lhe um filho ilegítimo. Porém isto não faz com que Ana desista de seu intento, buscando de todas as formas passar para trás tanto sua irmã quanto a rainha Catarina de Aragão (Ana Torrent).

Os Três Mosqueteiros (2011)

D'Artagnan (Logan Lerman) é um jovem do interior treinado pelo pai para se tornar um mosqueteiro. Ele segue para Paris para realizar o sonho, mas logo enfrenta problemas devido ao seu pavio curto. Após esbarrar com Athos (Matthew Macfadyen), Aramis (Luke Evans) e Porthos (Ray Stevenson), D'Artagnan agenda duelos com eles para o mesmo dia. O quarteto acaba lutando junto contra os guardas do cardeal Richelieu (Christoph Waltz), o que faz com que o jovem se aproxime do trio de amigos. Athos, Portos e Aramis atualmente estão desanimados e sem função definida, após serem traídos pela Milady (Milla Jovovich) em uma missão em Veneza. Eles voltam à ativa ao lado de D'Artagnan quando Richelieu e Milady tramam contra a rainha Anne (Juno Temple), tentando forjar um romance entre ela e o Duque de Buckingham (Orlando Bloom). O objetivo é que a situação faça com que o povo perceba a fragilidade do rei Louis (Freddie Fox) e queira um monarca de mais força, sendo a chance sonhada para que Richelieu assuma o poder.

Cromwell (1970)

Na primeira metade do século 17, a Inglaterra se encontra em plena crise econômica e ideológica, o povo está afundado em miséria e o Rei acaba de fechar o parlamento. Descrente do Estado absolutista, o puritano Oliver Cromwell (Richard Harris) irá lutar contra o Rei e seus abusos de poder, desencadeando uma guerra civil na Inglaterra.

Elizabeth - A Era do Ouro (2007)

Inglaterra, 1585. Elizabeth I (Cate Blanchett) está quase há três décadas no comando da Inglaterra, mas ainda precisa lidar com a possibilidade de traição em sua própria família. Simultaneamente a Europa passa por uma fase de catolicismo fundamentalista, que tem como testa-de-ferro o rei Felipe II (Jordi Mollá), da Espanha. Apoiado pelo Vaticano e armado com a Inquisição, Felipe II planeja destronar a “herege” Elizabeth I, que é protestante, e restaurar o catolicismo na Inglaterra. Preparando-se para entrar em guerra, Elizabeth busca equilibrar as tarefas da realeza com uma inesperada vulneabilidade, causada por seu amor proibido com o aventureiro Sir Walter Raleigh (Clive Owen).

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O Barroco no Cenário Atual

Alexander McQueen

Inverno 2013

Ready-to-Wear

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